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domingo, 30 de novembro de 2014
Você sabia?
LIÇÃO DE VIDA
Um jovem foi se candidatar a
um alto cargo em uma grande empresa . Passou na entrevista inicial e estava
indo ao encontro do diretor para a entrevista
final. O diretor viu seu CV, era excelente. E perguntou-lhe:
- Você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem
respondeu - Não.
- Foi o seu pai que pagou pela sua educação?
- Sim - respondeu ele.
- Onde é que seu pai trabalha?
- Meu pai faz trabalhos de serralheria.
O diretor pediu ao jovem para
mostrar suas mãos.
O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.
- Você já ajudou seu pai no
seu trabalho?
- Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além
disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.
O Diretor lhe disse:
- Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu
pai. E venha me ver amanhã de manhã.
O jovem sentiu que a sua
chance de conseguir o trabalho era alta!
Quando voltou para casa, ele
pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.
Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou
as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a
primeira vez que ele percebeu que as mãos de seu pai estavam enrugadas e tinham
muitas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se
arrepiou quando ele a tocou.
Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de
mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos
eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades
escolares e seu futuro.
Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e
limpando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo
tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi
encontra-se com o Diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:
- Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa?
O rapaz respondeu:
- Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina.
Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem eu
sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para
conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de
ajudar a família.
O diretor disse:
- Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa
apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros
para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na
vida. Você está contratado.
Uma criança que tenha sido
protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de
"Tenho direito" e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os
esforços de seus pais. Se somos esse tipo de pais protetores, estamos realmente demonstrando amor ou
estamos destruindo nossos filhos?
Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma
televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma
parede, por favor, o faça experimentar isso também . Depois de comer, que lave
os pratos com seus irmãos e irmãs. Não é porque você não tem dinheiro para
contratar alguém que faça isso; é porque você quer amar do jeito certo. Não
importa o quão rico você é, você quer entender. Um dia, você vai ter cabelos
brancos como a mãe ou o pai deste jovem.
O mais importante é que a
criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade,
aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.
(Tradução da postagem de Adri
Gehlen Korb)
sábado, 29 de novembro de 2014
Você sabia?
Diálogo
ocorrido entre 1643 e 1715! Inacreditável.
Este diálogo, da peça teatral "Le Diable Rouge", de Antoine Rault, entre os personagens Colbert e Mazarino, durante o reinado de Luís XIV, século XVIII, apesar do tempo decorrido.... é bem atual.
Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço…
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas e não consegue honra-las, vai parar na prisão. Mas o Estado é diferente! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os Estados o fazem!
Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: - Sim, é impossível.
Colbert: - E sobre os ricos?
Mazarino: - E os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta, faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então, como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!
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