Para fritar uma organização, há três ingredientes básicos:1 – TEORIA DE “NOÉ”.
Ninguém assume os resultados quando são negativos. A pergunta “Como posso resolver este problema?” é suficiente para dar início a um jogo de empurra – empurra e de um passar a responsabilidade para o outro dizendo: “Isto “noé” comigo, isto também “noé” comigo”.
Por outro lado, quando as coisas funcionam bem e trazem bons resultados, todo mundo quer ser o pai da criança.
Vejam as 10 principais desculpas dos que praticam a Teoria de “Noé”:
1 – Isto não faz parte do meu serviço...
2 – Isso vai além das minhas possibilidades...
3 – Todos nós estamos ocupados demais para fazer isso...
4 – Jamais fizemos essas coisas antes...
5 – Isso não é problema meu...
6 – Eu, particularmente, não sei do que se trata...
7 – Por enquanto, vamos deixar isso em suspenso...
8 – Você de novo com isso?
9 – Vamos aguardar para ver quem é o responsável...
10 – Talvez isso funcione em seu departamento, mas não no meu...
2 – TEORIA DO ESCRITOR DA BÍBLIA.
Terceiros são sempre os responsáveis. “Segundo fulano, segundo beltrano...”.
Se algo sai errado ou se alguém pergunta por que fazer desde ou daquele modo, a resposta é “Segundo fulano, é para ser feito assim”... Novamente o funcionário nada assume.
3 – TEORIA DO QP (QUEM PEDIU?)
Aqui prevalece a hierarquia em detrimento das prioridades. Se há um erro, dizem que “fulano pediu para fazer daquele jeito”. Se o diretor pede uma carta, esta se torna mais importante do que responder a um pedido de um dos principais clientes. Não há avaliação. Apenas se procura agradar quem pediu...
Texto de Dirceu Moreira e Oscar D'Ambrosio - Livro Síndrome da Passividade.
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