Por José Gobbo Ferreira
Faleceu no dia 20 de novembro o advogado Marcio Thomaz Bastos
Ministro da Justiça (?) do governo Lula, permaneceu por longo tempo no
cargo e é, com certeza, o artífice das chicanas que conseguiram manter o Sr.
Lula fora das grades até hoje. Se ufanava de ter fabricado seis ministros do
Supremo Tribunal Federal. Deixa para nós, como herança, os nobres
ministros Lewandowsky e Carmem Lúcia.
Era considerado um deus entre seus seguidores, por sua habilidade em
explorar a Lei para frustrar a Justiça, meta comum a todos eles. Tornou-se um
dos advogados mais ricos do mundo, entre outras virtuosas razões, pela defesa
que prestou às personalidades mais sombrias do reinado petista, exatamente
aquelas que, pela avidez com que dilapidaram o patrimônio público amealharam
dinheiro suficiente para pagar por seus serviços.
Mas trabalhou também para honoráveis personalidades “self made
men”, como Roger Abdelmassih e o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Seu lema amoral, que lhe rendeu tanto dinheiro era: “defendo meus clientes da culpa
legal. Julgamentos morais deixo para a majestosa vingança de Deus”
Quando soube da morte do Cardeal Richelieu em dezembro de 1642, o Papa
Urbano VIII declarou.
“ Não sei se o Cardeal Richelieu acreditava
em Deus. Mas, se existe um Deus, o Cardeal terá muitas contas a prestar. Se
não... bem, sua vida terá sido uma vitória'.
Eu, que creio no Todo Poderoso, como não posso ver vitória no ato de
livrar criminosos de seu justo destino, concordo com Urbano VIII em que o Dr.
Thomaz Bastos terá muitíssimas contas a prestar. E para esse acerto de nada lhe
valerão todos seus vultosos bens materiais, conquistados zombeteiramente ao
arrepio da Justiça.
E tenho certeza que ele era suficientemente inteligente para saber que,
mais cedo ou mais tarde, conforme suas próprias palavras, estaria face a face com
“a majestosa vingança de Deus”. Chegou a hora!
E agora doutor?
José Gobbo Ferreira é Coronel na reserva
do EB.
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